4.4.11

MULHERES USAM HUMOR PARA DERRUBAR TABU DA MENOPAUSA




Encarar a menopausa com bom-humor é a melhor maneira de enfrentar a situação Últimas de Mulher
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Faça sua pesquisa na Internet: São oito da manhã de uma sexta-feira, e Deb Caruana, 51 anos, personal trainer em Manhattan, acaba de conduzir os exercícios de dois clientes - Jackie Greenberg, uma decoradora de interiores de 30 e poucos anos, e o pai dela, Ronald Greenberg, 59, negociante de arte.

Os três estavam batendo papo quando Caruana, que está na menopausa, subitamente deixou escapar: "Estou sentindo um calor". A conversa parou, e uma risadinha nervosa surgiu depois de alguns segundos. Caruana, no entanto, não se sentiu envergonhada. "Por que esconder?", ela disse mais tarde sobre o episódio, acontecido em março. "Para mim, a menopausa é uma espécie de 'marca da coragem'. As pessoas riem. Nunca se ofendem". Nem sempre foi assim.

Os telespectadores norte-americanos ficaram chocados com um episódio do sediado All in the Family, há 35 anos, quando a normalmente doce Edith Bunker causou caos na vida de todos que a cercavam devido à sua condição, então descrita, delicadamente, como "mudança de vida". Mas hoje em dia, entre pessoas de uma certa idade, referências à menopausa são tão prováveis em uma conversa de jantar quanto comentários sobre o bouquet do vinho.

"Cinco anos atrás, as mulheres não comentariam sobre isso", disse Jackie Greenberg, que se divertiu com a declaração de Caruana. "As mulheres se sentiam inibidas a respeito, e isso mudou. Agora são honestas sobre coisas de que não tratavam diretamente".

Mais que isso, porém, muitas mulheres vêm alardeando seus sintomas de menopausa. Se não estão sofrendo ataques de calor no momento, costumam pelo menos brincar muito sobre a situação, adotando um jargão composto por tiradas secas e pontuado por piscadas e acenos irônicos. "Reagir com uma piscada é uma maneira de dizer à mulher que está falando sobre um episódio que você também já viveu", diz Jenie Linders, 58, autora e letrista de Menopause: The Musical, com canções que levam títulos como Stayin' Awake/Night Sweatin e Drippin' and Droppin. O musical estreou em Nova York em 2001 e, de lá para cá, foi exibido em 150 cidades e nove países, para uma audiência de oito milhões de pessoas, até o momento.

E a zombaria não se restringe aos amigos. Em dezembro passado, Beverly Mahone, 49, de Durham, Carolina do Norte, sofreu um acesso de calor na longa fila do caixa em um supermercado. Ela começou a se abanar com a blusa para aliviar a sensação, e a se queixar em voz alta sobre a demora da fila. Mahone conta que disse à mulher que estava atrás dela: "Menina, estou passando por um daqueles momentos". "Sei o que você está sentindo", comentou a outra mulher. Em seguida, as duas mulheres que estavam à frente de Mahone na filha a flagraram se abanando freneticamente, e riram com simpatia.

Mais tarde, no estacionamento, o grupo debateu terapia com hormônios sintéticos em comparação com remédios herbais, e Mahone, autora de Whatever! A Baby Boomer's Journey into Middle Age, distribuiu cartões às companheiras, que prometeram comprar seu livro. "Isso dá início a todo um diálogo", disse Mahone. "Estamos rindo e fazendo com que as mulheres que se sentem menos confortáveis com o processo percebam que está tudo bem. Nós aceitamos a menopausa. Ela se tornou nosso clube exclusivo".

Em Nova York, em fevereiro, uma sessão semelhante de simpatia espontânea aconteceu no consultório do Dr. Alan Matarasso, cirurgião plástico.

Quatro mulheres de seus 40 e 50 anos, que não se conheciam previamente, estavam sentadas, quietas, na sala de espera, até que uma delas, a atriz Joanna Bonaro, 42, foi chamada para preencher uma ficha. Ela começou a conversar com a gerente do consultório, Lisa Holderby, 46, que contou ter passado recentemente por uma histerectomia, cirurgia que pode deflagrar a menopausa. Bonaro, coincidentemente, passara pela mesma cirurgia. Em pouco tempo, as duas outras mulheres entraram no papo. "Começamos a falar sobre ondas de calor e sobre a necessidade de levar uma camiseta adicional na bolsa por causa do suor", conta Holderby. Ela se lembra de que em um passado nem tão distante essas conversas não existiam, e nem mesmo mães e filhas conversavam sobre o assunto. Mas, de acordo com o Serviço de Recenseamento dos Estados Unidos, hoje existem cerca de 21 milhões de mulheres com idade entre os 45 e os 59 anos no país, o período em que a menopausa normalmente começa e se encerra.

Elas respondem por 20% das mulheres norte-americanas e por quase 7% da população total dos Estados Unidos. Não é incomum, portanto, que alguém ouça uma mulher de meia-idade resmungando sobre a falta de ar condicionado em um restaurante - mesmo em pleno inverno. E dada a abertura e até exibicionismo que caracterizam nosso tempo - comprovados por memórias que não escondem nada, blogs íntimos e estrelato no YouTube - uma condição pessoal tão comum e natural não precisa ser tratada com discrição, na opinião de muitas mulheres.

De fato, à medida que mais e mais questões íntimas - disfunção erétil, problemas de próstata, doenças sexualmente transmissíveis - são tratadas de maneira cada vez mais aberta em seriados e comerciais de televisão, mencionar as ocorrências características da menopausa em público não parece grande ousadia.

A comediante Roseanne Barr, 54, que costumava fazer piadas sobre a menopausa em seu seriado de TV, grande sucesso nos anos 90, resume a situação. "O humor torna pequeno tudo aquilo que é grande. Se você primeiro reconhece uma coisa e depois lhe dá o nome que ela merece, se torna muito mais fácil administrar a situação que está vivendo".

The New York Times
Fonte Terra

10.3.11

ALIVIE OS SINTOMAS PSÍQUICOS DO CLIMATÉRIO

Estar próxima dos 40 pode significar decadência ou então, pelo lado construtivista, o início de uma vida jovial, interessante e dinâmica. Hoje sabemos pelo IBGE, que a expectativa de vida para as mulheres brasileiras é de 72,6 anos. Esse dado, apesar de animador para algumas, pode significar um sofrimento terrível, caso não haja um investimento na qualidade de vida durante o climatério, responsável por praticamente metade dos anos vividos pelas mulheres.

Climatério é uma palavra de origem grega que significa período de crise ou mudança, estendendo-se dos 40 aos 65 anos e tendo um significado de passagem entre a vida reprodutiva e a menopausa.

Viver com qualidade de vida é o sonho de consumo de todo o gênero feminino. O problema é que muitos se concentram apenas nos fatores geradores de estresse: desemprego, violência, crise social, trânsito congestionado... : e esquecem-se dos recursos internos para lidar com as atribulações, o que leva a demandas impossíveis que causam a exaustão ou "burn out", estágio final do estresse crônico que significa o início da depressão.

Uma vez que os sintomas psíquicos existem, eles podem variar na intensidade e freqüência, necessitando de cuidados médicos e psicológicos.

Entre os fatores que alteram o impacto de tais sintomas psíquicos, incluem-se as questões sócio-econômicas, o nível de escolaridade, a raça e a cultura.

Nas culturas onde as mulheres de meia-idade são valorizadas e nas quais elas possuem expectativas positivas em relação ao período do climatério, o espectro sintomatológico é menos abrangente e intenso.

Sintomas do climatério

Os sintomas psíquicos climatéricos são caracterizados por tristeza, desânimo, cansaço, falta de energia, depressão, ansiedade, irritabilidade, insônia, diminuição de atenção, concentração e memória, pensamentos negativos (morte, ruína e culpa), perda do prazer ou interesse pelas questões cotidianas e diminuição da libido.

As mulheres com antecedentes da disforia pré-menstrual (forma acentuada de TPM) e depressão pós-parto têm mais chances de terem depressão no climatério, bem como aquelas com grande desconforto físico causado pelos fogachos (ondas de calor).

A ciência começou a desconfiar da interferência do hormônio feminino estrógeno sobre os quadros afetivos, a partir da comprovação das suas várias ações sobre o cérebro, principalmente na secreção dos mensageiros químicos responsáveis pelo bom humor. Algumas mulheres são mais sensíveis às flutuações hormonais típicas do período. Porém, nem tudo que reluz é ouro, ou seja, há mulheres que não sofrem a interferência da baixa do hormônio feminino.

O contexto global de vida destas mulheres deve ser analisado individualmente. Hábitos ruins de vida envolvendo alimentação inadequada, sedentarismo, ausência de lazer; aposentadoria precoce, relacionamentos familiares e conjugais conflitantes e pensamentos pessimistas, bem como todo o histórico de vida das pessoas, devem ser levados em consideração pelos profissionais. Mulheres com expectativas mais positivas em relação ao envelhecimento tendem a sofrer menos dos sintomas, ao adotarem hábitos de vida saudáveis, investindo nos equilíbrios físico e mental.

O ideal é sempre a prevenção, com cuidados que envolvam as mudanças comportamentais necessárias. Quando os sintomas tornam-se significativos, prejudicando várias esferas da vida feminina, deve-se procurar um médico que poderá indicar outros profissionais como psicólogos, ginecologistas, endocrinologistas e nutricionistas.

Como diminuir os sintomas do climatério

Medidas simples e úteis incluem o combate ao estresse, através de técnicas de relaxamento corporal, mudanças de atitudes e comportamentos, tais como exercer uma atividade de trabalho que goste, morar perto do local de trabalho e delimitar prioridades nas atividades cotidianas, como horas de lazer e leitura, além de ser otimista perante às adversidades...

Atividades físicas, respiração profunda e dietas equilibradas. Quando o estresse evolui para um quadro depressivo, a psicoterapia, o tratamento de reposição hormonal e mesmo o uso de antidepressivos são importantes terapêuticas que devem ser encaradas com naturalidade e sem preconceitos.

A duração do tratamento varia de acordo com a gravidade e incapacitação gerada pelos sintomas, cabendo ao médico esclarecer todos os aspectos envolvidos. O conceito de cura aqui é diferente, um dia de cada vez deverá ser vencido.

Conclusão

Fica a mensagem que, além da simples diminuição do estrógeno, outros aspectos importantes de vida da mulher também merecem atenção especializada na abordagem terapêutica dos quadros psicológicos climatéricos.

Fonte:Joel Rennó Jr.
Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein-SP (HIAE)

26.2.11

MENOPAUSA ONLINE


Desapareci uns tempos do blog da minha Menopausa eterna, inseparável, assumida e linda !

De repente dei um OFF ONLINE BLOG MENOPAUSA !

Coisas da Menopausa...!!!
Mas não pense que mudei ou que minha Menopausa me deu uma pausa !
Não ! Continuo a mesma, apenas com mais uns quilinhos, mais umas dúzias e meia de cabelos brancos bem disfarçados com tintas das prateleiras das farmácias da vida, aquele famoso calor que amo de viver, mais umas rugas fininhas aqui e acolá !
No fundo, bem lá no fundo... continuo a mesma e minha Menopausa idem!
Mas estou retornando, trazendo na mala muitas novidades ... para viver ON LINE BLOG MENOPAUSA com vocês !

Sonia
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